segunda-feira, 2 de agosto de 2010

de férias.. ou não

Hoje deu-me para pensar.. não gosto de estar sem o fazer, parece algo que nasce e morre comigo a cada dia que passa.. e disse bem nasce e morre porque pensei em morte, sofrimento.. essas coisas que todos queremos dizer que é só para os outros mas que ao fim ao cabo também nos bate à porta como um vulgar momento, um brusco acontecimento, uma simples frase, um simples choro, uma lágrima caída de uma cara muitas vezes marcada pelas amarguras de uma vida (in)feliz..

Criamos a ideia de felicidade precisamente para criarmos a ilusao de que se pode ser sempre feliz, como se pudéssemos estar cem por cento satisfeitos com a vida.. e apesar de nao concordar com o típico vai-se andando (que também digo) tão dito, repetido, re repetido e outra vez repetido pelos portugueses tao fadistas que são,também não concordo com o está tudo sempre bem, sou muito feliz assim..

Realmente, como se pode ser feliz na morte? Como é que se consegue ser minimamente feliz perdendo alguém de quem se gosta? Será a tal ideia de felicidade que se cria? É que por mais que me digam e que eu acredite veementemente que há vida depois desta vida, ninguém me convence que a ausência do outro me consegue deixar "feliz"... Enfim, ser feliz num dia pode ser-se, agora numa vida é bastante complicado porque o conceito de felicidade é muito mas muito inalcançável...

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