Chegámos ao Natal. Muitos já sabem as promoções para esta altura do ano.
Muitos de nós já sabem que naquele sítio há aquele artigo com grande
desconto. A maioria de nós já sabe que aquela prenda é para aquela
pessoa. Já sabemos sempre tudo, ou achamos que sabemos.
Não sabemos nada. Nada. Sabemos o que nos impingem, sabemos o que querem que nós saibamos. O poder da publicidade é enorme: a televisão, os jornais, a rádio contribuem para que a publicidade seja para promover o lado mais fútil da vida. Serve para nos mostrar aquela prenda, aquele produto, aquela coisa que um dia se esgota e cujo valor que damos tantas e tantas vezes é momentâneo e termina no lixo pouco tempo depois de o usarmos. Só há uma coisa que todos podemos tornar eterna: a solidariedade. E mais outra: a bondade. E outra: a generosidade. E por fim outra: o amor ao próximo. E é disto que se faz o Natal. É disto e de nada mais. Natal é sabermos que os nossos estão bem e fazermos tudo para que aquele ou aquela que até nem nos pertence esteja bem e tenha um Natal digno.
Presentear alguém é um acto nobre, ninguém discute isso. Mas esta crise que parece eterna podia servir para oferecer-mos uns aos outros novos presentes, prendas recheadas de profundos e fortes sentimentos próprios de seres humanos que insistem em dizer que somos.
Não sabemos nada. Nada. Sabemos o que nos impingem, sabemos o que querem que nós saibamos. O poder da publicidade é enorme: a televisão, os jornais, a rádio contribuem para que a publicidade seja para promover o lado mais fútil da vida. Serve para nos mostrar aquela prenda, aquele produto, aquela coisa que um dia se esgota e cujo valor que damos tantas e tantas vezes é momentâneo e termina no lixo pouco tempo depois de o usarmos. Só há uma coisa que todos podemos tornar eterna: a solidariedade. E mais outra: a bondade. E outra: a generosidade. E por fim outra: o amor ao próximo. E é disto que se faz o Natal. É disto e de nada mais. Natal é sabermos que os nossos estão bem e fazermos tudo para que aquele ou aquela que até nem nos pertence esteja bem e tenha um Natal digno.
Presentear alguém é um acto nobre, ninguém discute isso. Mas esta crise que parece eterna podia servir para oferecer-mos uns aos outros novos presentes, prendas recheadas de profundos e fortes sentimentos próprios de seres humanos que insistem em dizer que somos.
E isto não se aplica a nenhum grupo em especial. Isto é para todos nós. É para nós que tantas vezes nos esquecemos de que há vida para além da nossa. É para nós quee tantas vezes optamos por não ajudar aquela pessoa só porque é diferente de nós, só porque nasceu naquele país que continuamos a tratar como inferior, só porque cresceu numa família que foge ao comum, só porque nasceu naquela etnia, só porque tem outra cor, outra idade, outra religião e por aí em diante. Talvez seja por isso que seja notícia todos os dias variadas tragédias: crianças a sofrer violência física e psicológica nas nossas escolas, jovens que querem desistir, idosos cada vez mais sós, tantas vezes agredidos verbal e fisicamente. Ora Natal é integração, é solidariedade franca e genuína, é amor ao próximo tudo o que foge a isto não passa de uma máscar daquulo que o ser humano poderia e deveria ser.
José Saramago escreveu um dia: "Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne e sangra todo o dia." Pois bem o coração de um ser humano vigilante também é de carne e sangra com a dor com que todos os dias nos confrontamos a precisarmos daquele gesto, daquela palavra, daquela atenção.
Natal é isto: é olharmos para cada um enquanto nosso semelhante independentemente de tudo o que nos distingue. Errar todos erramos, podemos é tentar melhorar a cada dia que passa. Vamos tentar?
Um santo e feliz Natal para todos!