terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

recomeçar

Bem, fiquei em choque quando soube da morte de uma jovem, uma jovem (repito) de 15 anos em Viseu (quase 16 dizem alguns, não interessa!). Realmente ficamos estupefactos mas os mais novos também partem e isto chama-se vida. Claro está que o mais correcto ou como muitos chamam "lei da vida" é os mais velhos irem primeiro. Mas as regras têm excepções. Dirão que o que para já escrevi é demasiado "frio". E é, reconheço.
Mas quando reflicto melhor há que dizer uma simples palavra: aproveitar. Aproveitar tudo quanto nos é oferecido. Nós por cá queixamo-nos de tudo: é uma chuva forte que já é um temporal, é um sol de 30 graus e "ai quero o Inverno", é um autocarro perdido e "vou já dizer à direcção que o motorista foi mais cedo do que o que devia", o patrão pede uma hora extraordinária "ah e vou-me manifestar", não gosto daquela porque tem sardas e "sai-me daqui que és feia". Pá, aproveitem a vida. Todos temos direito a ela, logo temos mais é que a aproveitar, e isso é lógico, é a lógica da vida, se quiserem.

Nada mais fácil do que agradecer tudo o que temos: a família (por mais pequena que seja), os amigos (por mais chatices que tenhamos), a escola (por mais secante que seja o professor de Estatístico-Prática, sei lá), a chuva, o sol, a neve, os autocarros, os dias, as pessoas!
Não deixem nada por fazer em prol do outro: nem que seja dizer: "vais à papelaria? Não é preciso ires que eu imprimo por ti", "Não consegues fazer? Eu ajudo-te", "Então, força para a próxima consegues", ou simplesmente "Bom dia, então como estás amigo(a)?". É tão fácil sermos felizes. E, se algo acontecer estamos bem connosco porque enquanto quem partiu cá esteve fizemos de tudo, de tudo mesmo para que ele(a) se sentisse minimamente feliz. E a vida ela própria já nos prega partidas, quanto mais nós encarregarmo-nos nós de colocar obstáculos ao outro.

Força aos amigos e família, Deus ou algo de força superior vos ajudará. Mas, tudo se tornará mais simples, mais fácil se os que cá estamos nos ajudarmos uns aos outros. Era tudo tão mais interessante, não era?

Um dia respondam...

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