Li hoje no jornal Público um artigo que descrevia a história de uma freira. Aos olhos da Igreja Católica Romana ela era considerada insubmissa mas agora irá ser considerada santa e por conseguinte venerada pelo povo católico em geral, mas pelos australianos em particular já que esta é a primeira vez que teremos nos altares uma santa australiana.
Mas ao debruçar-me sobre isto pensei: ainda bem que esta canonização irá acontecer, mas que bom!! De uma vez por todas se irá entender que um santo nao tem de seguir estritamente todos os "desígnios" da instituição Igreja. Um santo é mais do que isso: é alguém que faça o bem, independentemente da concordância que manifesta ou não com os dogmas, ou qualquer outro tipo de "convicção católica".
Ao que consta esta "recém santa" até chegou a ser excomungada porque imagine-se discordou sobre matérias educativas a leccionar no Convento onde era freira. Ora o Bispo da época nao concordou com ela e trata de a excomungar... hoje é considerada um modelo. E é. Reforce-se esta ideia. O ridículo foi a excomunhão devido a desavenças ainda por cima sobre a sua actividade e não sobre vidas duplas (que sao descritas em obras da época).
A partir de agora chamar-se-á Santa Maria da Cruz.. para toda a Humanidade venerar e retirar o exemplo de que para se ser santo basta sermos nós próprios... com um milagre à mistura!
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