Há muito que não escrevo. Não me tem apetecido. Não interessa.
Bem, hoje estou naqueles dias em que me apetece escrever mas não me apetece escrever. Mas cá vai.
Ligo a TV: sondagens. Ligo o rádio: sondagens. Leio os jornais: sondagens. Também gostava que fizessem uma sondagem sobre mim. Aposto que iria descobrir coisas maravilhosas. Bem, já estou a imaginar: 48% dos inquiridos acham-te parvo. Eu acho parvas as sondagens. Mas como todas as coisas parvas não resisto a olhar para elas. Aliás acho que o ditado deveria mudar: o estudo do inquirido é o mais apetecido! Irrito-me saber que sai uma sondagem e eu não sei de nada! Lá está: há quem chame a isto falta de amor próprio. Mas as sondagens deixam-me assim!
E cansado de sondagens afirmo ainda que não acredito em nada do que dizem: ah, excepto o facto de dizerem que inquiriram pessoas, porque os números são por vezes tão adulterados que nem nos números acredito! Isto há lá coisa: então gosto tanto de sondagens mas não acredito nelas. Ai que aqui está uma coisa complexa. Tal como eu, de resto...
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